A Santa Casa da Bahia acaba de dar início à operação do crematório e da sala ecumênica do Cemitério Campo Santo. A nova estrutura, que é a mais moderna de Salvador e está entre as mais avançadas do Brasil, reúne tecnologia inovadora, humanização do atendimento e sustentabilidade. A sala ecumênica possui recursos 4D e oferece infraestrutura completa para a realização de cerimônias. A apresentação oficial do novo serviço acontece na próxima sexta-feira, 8 de novembro, às 15h.
“Estamos oferecendo aos clientes a possibilidade de vivenciar uma experiência completamente personalizada no momento de prestar a última homenagem aos entes queridos. A escolha é completa, da iluminação às projeções, contamos até com chuva de pétalas”, afirma o gerente do Campo Santo Roberto Taboada.
No crematório, as operações são rastreadas do início ao fim do processo, o que evita falhas de identificação. Cada cremação cadastrada aparece automaticamente para o operador, que precisa inserir um código de identificação individual antes de iniciar a cremação. “Toda a operação é feita através de um tablet para monitoramento em tempo real, além de suporte e acompanhamento remotos”, conta o gestor.
O modelo implantado no Campo Santo também permite controle automático para manutenção das condições ideais de funcionamento do equipamento e sistema avançado de monitoramento e registro com acesso online que garante a realização de processos seguros.
Sustentável, a tecnologia atende às resoluções 316/2002 e 386/2006 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e está em conformidade com a norma NBR 12.131, que regula a segurança em instalações de gás e sistemas de combustão, com a utilização de componentes que superam os requisitos mais restritivos. “O nosso crematório controla de forma precisa a geração das emissões de gás, que são mantidas constantemente dentro dos limites de mais de 40 parâmetros ambientais”, atesta Taboada.
Para o provedor da Santa Casa da Bahia, Roberto Sá Menezes, com este lançamento, a instituição escreve mais um capítulo de sua trajetória lotada de pioneirismos. “A Santa Casa investiu cerca de R$ 1 milhão para a implantação deste novo serviço. Neste ano em que a entidade completa 470 anos de existência, estamos proporcionando mais uma vez à população baiana o que há de mais tecnológico e humanizado em serviços funerários no Estado”, afirma o provedor.
MODERNIZAÇÃO CRESCENTE – Desde 2016, o Cemitério Campo Santo passa por uma nova fase de modernização e expansão, orientada pelas diretrizes de um Plano Diretor. Os primeiros lançamentos foram o produto Campo Santo Familiar, seguido dos módulos verticais de sepultamento. Compostos por cerca de 800 gavetas, os módulos verticais são dotados do sistema Eco No-Leak, que realiza três etapas para tratamento dos gases oriundos da decomposição do corpo, o que reduz em mais de 95% a concentração do gás sulfídrico, que é bastante tóxico e provoca chuva ácida. O material utilizado para a produção da estrutura é o Eco Granito, uma resina a base de garrafas pet recicladas, bagaço de cana-de-açúcar e fibra da casca de coco. O projeto de inovações do Cemitério Campo Santo também conta com placas de identificação em gavetas com leitura de QR Code, por meio do qual o visitante tem acesso ao histórico de vida e fotos do falecido, além de poder registrar orações e acender velas virtuais.