A Santa Casa da Bahia teve quatro projetos selecionados pela Federação Internacional de Hospitais (IHF) que serão apresentados no 47º Congresso Mundial de Hospitais.
Com o objetivo de conectar organizações de saúde de todo mundo para compartilhar conhecimento, ideias e inovações, o evento teve, este ano, as inscrições de 900 casos, enviados de 45 países.
A Santa Casa da Bahia teve selecionados os projetos de sustentabilidade ambiental; engajamento de colaboradores; conscientização em segurança cibernética e fármacoeconomia na área de oncologia.
“Este reconhecimento é um marco para a Santa Casa da Bahia e uma demonstração do nosso compromisso com a inovação, a excelência e o bem-estar da comunidade. É um reconhecimento que celebra a dedicação e expertise da nossa equipe e a capacidade de desenvolver e implementar soluções inovadoras que transformam nossa realidade”, disse a diretora corporativa de Tecnologia e Operações da Santa Casa da Bahia, Mônica Bezerra.
Projetos - O projeto de sustentabilidade ambiental apresentou os primeiros resultados alcançados no programa Race to Zero, que tem o objetivo de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. As ações incluíram a migração, no Hospital Santa Izabel (HSI), para fontes de energia renovável, como usinas fotovoltaicas e energia solar térmica, além de melhorias na eficiência energética e na gestão de gases medicinais. “Os resultados obtidos até o momento destacam a eficácia das estratégias adotadas, evidenciando o potencial das instituições de saúde em contribuir significativamente para a mitigação das mudanças climáticas”, avaliou o coordenador de Sustentabilidade Ambiental da Santa Casa da Bahia, Fernando Lira.
O projeto de engajamento de colaboradores, o Clube PertenSER, tem o propósito de valorizar a equipe, estimulando o reconhecimento de pequenas ações que fortalecem a cultura organizacional e geram impacto positivo no clima organizacional. Inspirado no livro “Se Disney Administrasse Seu Hospital: 9 ½ Coisas Que Você Mudaria”, de Fred Lee, o clube reúne membros que têm direito a participar de premiações, receber prioridade em comunicações, treinamentos e eventos exclusivos, em contrapartida, apresentam cases periódicos e participam colaborativamente das iniciativas para melhoria de processos. “Embora seja um projeto recém implantado já é possível perceber os ganhos no engajamento dos participantes do clube e colaboradores reconhecidos pelas suas ações, demonstrando que é possível encontrar o extraordinário nas coisas simples, no dia a dia de trabalho”, pontuou Milena Silva, gerente de Hotelaria.
O projeto de Fármacoeconomia na Área de Oncologia teve o objetivo de otimizar recursos, garantindo acesso a tratamentos de qualidade para os pacientes.
No estudo, foi realizado um descritivo retrospectivo de dados contabilizados dos aproveitamentos das ampolas de medicamentos oncológicos no período de janeiro a dezembro do ano de 2023. Foram elencados os medicamentos com maior rentabilidade financeira e gerenciamento de redução de resíduos. “A farmacoeconomia é uma ferramenta aplicada utilizada visando otimizar os gastos financeiros sem prejuízo ao tratamento do paciente, uma vez que, no processo de manipulação dos medicamentos quimioterápicos, em diferentes protocolos com doses variadas, utilizam a mesma droga como tratamento. A junção dessas doses, pode gerar sobras de insumos em diversos momentos. Durante o processo técnico e sistemático das manipulações faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias de aproveitamento dos frascos que refletem positivamente nos resultados financeiros da instituição”, explicou Priscila Gramacho, supervisora na Gerência de Suprimento.
Já o projeto de Aculturamento e Conscientização em Segurança da Informação tem como propósito combater ameaças cibernéticas e minimizar riscos, conscientizando, capacitando e avaliando constantemente os usuários para identificar engenharia social, fraudes, phishing e outros comportamentos mal-intencionados, incentivando uma conduta segura e propagando uma cultura de segurança. “A cultura de segurança deve ser integrada à cultura organizacional, exigindo que todos estejam cientes dos riscos, de suas responsabilidades e estejam preparados para identificar tentativas de ataques onde apenas controles técnicos de segurança são insuficientes para mitigar”, destacou Diego França, supervisor de Segurança da Informação da Santa Casa da Bahia.
Todos os projetos serão apresentados no congresso, que será realizado entre 10 e 12 de setembro deste ano, no Rio de Janeiro.